Transplante renal: esposa doa rim para o marido no Dia dos Namorados
- Publicado: Quinta, 12 Junho 2025 08:53
Maria Gorete, de 47 anos, doou um rim para o marido no Dia dos Namorados em 2023. O ato de amor e carinho salvou a vida de Fredson, de 43 anos. Ele descobriu que tinha nefropatia por IgA (IgAN) uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca os rins e por isso precisou fazer hemodiálise por quase cinco anos.
“Eu cheguei a fazer o teste de compatibilidade com várias pessoas da minha família. Uma das minhas irmãs foi até compatível, mas ela desenvolveu um problema de saúde e a cirurgia não foi realizada. Após isso, a minha esposa me presenteou e sou eternamente grato. Ela mudou a minha vida e eu nunca terei como retribuir o que ela fez por mim”, conta Fredson Lima.
O casal mora em Linhares, no norte do Espírito Santo, mas o procedimento de transplante foi realizado no Hospital Evangélico de Vila Velha (HEVV). De acordo com o coordenador do Centro Transplantador do hospital, Bruno Majevski, cada vez mais o transplante intervivo se torna uma alternativa para quem aguarda na fila por um rim.
Maria Gorete Hildefonso e Fredson Lima
“O transplante realizado com doador vivo é uma realidade e que pode salvar muitas vidas. Esse é um procedimento feito com segurança que transforma a vida do paciente que tem a insuficiência renal crônica. Os resultados são bons e os pacientes voltam a ter qualidade de vida”, ressalta Bruno Majevski.
Maria Gorete Hildefonso conta como o marido sofria nas sessões de hemodiálise. “Foram anos difíceis, muitas vezes meu marido passava mal. Então, decidi doar e hoje ele tem uma vida saudável. É muito bom ver quem a gente ama com saúde”, disse a advogada.
O HEVV é habilitado para realizar transplante desde o ano de 1980, pelo Sistema único de Saúde (SUS). A instituição é um hospital referência em transplante de rim com doador vivo e falecido. “Nós oferecemos um serviço completo para o paciente. A nossa equipe acompanha desde o pré até o pós-cirúrgico. Reforçar que existe essa alternativa de transplante é uma esperança ainda maior para quem está na fila”, destaca a coordenadora do serviço de Nefrologia do HEVV, Dra. Luciana de Assis Borba.
Assessoria de Imprensa
Hospital Evangélico de Vila Velha
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