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HEVV forma 25 profissionais no Curso de Residência e reforça combate ao coronavírus

A área de saúde do Espírito Santo acaba de receber 25 novos profissionais, formados pelo Curso de Residência do Hospital Evangélico de Vila Velha. A última turma concluiu a formação no dia 25 de fevereiro, reforçando o combate ao coronavírus com 18 médicos e 7 profissionais da equipe Multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, enfermeiros e nutricionistas.

Após três anos de especialização, a médica intensivista Liz Marion Lima de Souza, de 29 anos, conta que não esperava vivenciar um desafio intenso como a pandemia da Covid-19. Esforço e cansaço são palavras que definem a atual rotina.

“Lidar com uma doença nova, repleta de cuidados com o paciente e preocupações com a sua equipe, requer uma grande dedicação. O que mais valorizo é a união e o trabalho em equipe dentro da unidade intensiva. A maturidade de toda uma geração de médicos e profissionais de saúde foi acelerada e hoje estamos mais preparados para vivenciar situações críticas. É inegável o aprendizado proporcionado pela pandemia”, conta.

Os desafios também fazem parte da carreira profissional da fisioterapeuta Maria Angélica Damázio Doellinger Amaral, de 28 anos. Graduada em Terapia Ocupacional, ela mudou de profissão e mergulhou no universo da Fisioterapia.

“Ser um residente na linha de frente é uma missão difícil, pois precisamos conciliar a rotina de um hospital com a carga horária de trabalho e estudos. Passamos por momentos de cansaço, estresse e de tristeza com a perda constante de pacientes e colegas de trabalho. Encerramos o curso com a certeza de que ninguém detém todo conhecimento e sabe de tudo. Esse novo vírus nos desafiou e tivemos que aprender coisas novas todos os dias para proporcionar o melhor tratamento para nossos pacientes”.

Para o médico cardiologista e coordenador do Curso de Residência, Dr. Diogo Barreto, os novos profissionais saem com uma rica bagagem de experiência, fruto de muito estudo e dedicação.

“Tem sido muito proveitoso para os residentes vivenciarem um momento tão ímpar, tendo a oportunidade de aprender em conjunto com outros profissionais de saúde. Os protocolos são redesenhados e discutidos constantemente de acordo com o cenário. Fazer parte disso é um marco histórico e esse legado será perpetuado pelos residentes”, ressalta.

 

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